17 de abr. de 2012

HTPC ON LINE- 17/04


Sugestão de filme:
Público alvo: 7ª -  8ª e Ensino médio.
Gênero: Drama
Duração: 107 min.
Elenco: Paulo Vilhena, Caio Blat, Francisco Miguez, Gabriela Rocha, Fiuk, Denise Fraga, Zé Carlos Machado, Gabriel Illanes, Gustavo Machado
Compositor: Eduardo Bid
Roteiristas: Luiz Bolognesi, Gilberto Dimenstein, Heloisa Prieto
Direção: Laís Bodanzky
Cotação: ****
Exibido nas principais salas de cinema de São Paulo, o filme “As melhores coisas do Mundo” inspirou-se na série de livros “Mano” de Gilberto Dimenstein e Heloísa Pietro.
O filme retrata diversos problemas vivenciados por adolescentes de classe média, como a separação dos pais, o uso de drogas, a sexualidade e o atual “cyberbullying" – um tipo de constrangimento que adolescentes sofrem nas escolas por meio de celulares, blog’s etc...
Por se tratar de um tema bastante atual e muito discutido pelo autor do livro que deu origem ao filme, o jornalista e educador Gilberto Dimenstein conta em uma sabatina realizada pelo jornal “A folha de São Paulo”, que o filme avalia a questão da falta de ensinamento da ética nas escolas, as quais, em sua maioria, transmitem muito bem o conteúdo dos livros, porém os valores éticos de sociedade, como cidadania, respeito, entre outros, não são discutidos em salas de aula e isto acaba por refletir na formação dos estudantes que partem para a vida adulta sem ao menos ter tido contato com estas questões.
Fato este que é presenciado no filme em que o protagonista vive diversas situações onde suas ações exigem que ele tenha um questionamento e posicionamento diante das situações vividas.
"É uma maneira de discutir a ética, pois é disso que se trata o 'bullying'", disse Gilberto. "Tudo isso tem a ver com repetição de preconceitos, intolerância, dificuldade de entender o outro, opressão e violência. Essas coisas, que são problemas cada vez mais comuns nas grandes cidades, repetem-se no microcosmo da escola. E é importante se discutir isso tudo".
Assistir a este filme trará não só uma nova perspectiva para o olhar de nossos alunos, mas também nos ajudará, como professores, a reciclar e perceber as atitudes dos alunos enquanto estão presentes nas salas de aula.
Por Rafael Silva Banti
Instituto Aprenda.bio – Comunicação e Tecnologias Educacionais
Sugestões de Atividades: 
Análise do filme:
1- Debate em sala de aula sobre os principais assuntos abordados no filme.
2- Ficha técnica do filme.
3- Relatórios com análises de: cenário, cores, trilha sonora etc.

Professores: 
Deixem as suas sugestões de filmes que abrangem  as  diversas problemáticas vivenciadas no ambiente escolar e sugestões de atividades.
Aguardo

abraços
PC Mara

4 comentários:

  1. Profª Ivonete:
    Sugestão de filme: "Escritores da liberdade" No filme, a professora Erin Gruwell assume uma turma de alunos problemáticos de uma escola que não está nem um pouco disposta a investir ou mesmo acreditar naqueles garotos. Mesmo não contando com o apoio da direção da escola e das demais professoras, ela acredita que há possibilidades de superar as mazelas sociais e étnicas ali existentes. Para isso cria um projeto de leitura e escrita, iniciada com o livro " O diário de Anne Frank" em que os alunos poderão registrar em cadernos personalizados o que quiserem sobre suas vidas. Ao criar um elo de contato com o mundo Erin fornece aos alunos um elemento real de comunicação que permite ao mesmo se libertarem de seus medos, anseios, aflições e inseguranças. Erin consegue mostrar aos alunos que os impedimentos e situações de exclusão e preconceito podem afetar a todos independente da cor, da pele, da origem étnica, da religião etc. REFLEXÕES Muitas vezes a realidade que os jovens vivem em casa, como a violência doméstica, as drogas , a prostituição, o desemprego entre outros fazem com que eles procurem uma solução nas ruas e lá se envolvem em situações crueis, como exemplo, as gangues mostradas no filme. Esta realidade está presente em nossa sociedade, no mundo. E estes jovens com as mentes travadas pelos terrores causados por estas circunstâncias e por não acreditarem mais em si mesma e até por acharem que ninguém acredita, eles continuam a praticar o mal. Até que num momento alguém os dispertam novamente para o mundo, os fazem sentir especiais, capazes e acreditarem na mudança. Naquele dia me vi em algumas cenas do filme, especialmente no tempo em que trabalhava em minha antig escola, onde encontrei muitos alunos desacreditados e que vinham para a sala de aula obrigados e aproveitavam para testar a paciência da professora. Precisei buscar outras, outras e outras atividades dasafiadoras e atrativas para que estes alunos permanecessem na sala de aula ou que voltassem no dia seguinte.E cativei os alunos aproximando-se do universo deles. Muitas vezes precisei ser transparente e expor para eles, sem medo de julgamentos ou de parecer fraqueza, que sentia-me derrotada e tão desestimulada quanto eles, nem sempre conseguia resultados positivos. Um ponto que me fez refletir também foi o fato da professora procurar conhecer melhor os seus alunos fazendo o levantamento dos conhecimentos prévios deles para a partir dai tomar iniciativas do que e de como trabalhar com eles. É importante estarmos valorizando estes conhecimentos prévios procurando sempre levantar a auto-estima para que eles se sintam parte da sociedade da qual pertencem. Sequência didática:
    1ª Oficina Conversar com os alunos sobre valores, sonhos, direitos e deveres, acionar o conhecimento prévio dos alunos.
    2ª oficina Entregar um caderno(brochura) para os alunos e pedir que eles relatem todos os acontecimento que julgam importantes que ocorreram ou ocorrem em suas vidas.
    3ª Oficina Trabalhar nas produções dos alunos realizando interferências pontuai
    4ª Oficina Debate sobre os sonhos, metas e objetivos de cada aluno. Pesquisa na internet sobre as profissões escolhidas pelos alunos
    5ª Oficina Assistir o filme "Escritores da liberdade"
    6ª Oficina contextualizar a história do filme, com a realidade vivenciada pelos alunos.
    7ª Oficina Confecção de cartazes, fichas informativas, interiorização e inferência das necessidades e caminhos que os alunos devem seguir para alcançar os seus objetivos e tornar-se profissional atuante na profissão escolhida. Produto final Apresentação realizada pelos próprios alunos para os professores, pais e colegas da própria instituição de ensino, em estandes montados pelos alunos,com os materiais e objetos próprios do uso da profissão escolhida,(cada aluno pode ter uma camiseta escrita "futuro médico", futuro Químico", "futura engenheira",etc...).

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  2. Prof° Carlos:
    Filme:Diário de um adolescente
    Adaptação do livro de Jim Carrol, onde conta sua adolescência problemática. Leonardo DiCaprio está no papel de Jim, um garoto que joga no time de basquete da escola, arruma bagunça nas ruas com os amigos e tem suas primeiras experiências com drogas. Ele se vicia e aos poucos seu mundo vai desabando: desmaia durante um jogo, rouba, é expulso de casa pela mãe, se prostitui. Só lhe resta sua poesia, até que um ex-viciado (Ernie Hudson) o ajuda a se recuperar e retomar sua vida.
    Atividades:
    Seminário
    1- Os alunos debaterão, relatando experiências que conheçam de amigos ou mesmo de parentes.
    2- Serão produzidos textos deforma interdisciplinar com o tema:
    NÃO ÀS DROGAS.

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  3. Professores, muito boas e pertinentes as sugestões e que os alunos aprendam com o conteúdo dos filmes.
    Até a próxima.
    PC Mara

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  4. Profª Ivonete.
    Filme Luzes da Cidade

    O enredo gira em torno do Vagabundo, novamente sem dinheiro e sem onde morar, e de uma jovem e pobre florista cega pela qual ele se apaixona. A garota o confunde com um milionário e, para não desapontá-la, o vagabundo finge ser rico. Posteriormente, ele impede um milionário bêbado de suicidar-se e, devido ao seu ato heróico, tornam-se grandes amigos, mas sempre quando o milionário fica sóbrio ele não se lembra mais do vagabundo nem do que ocorreu enquanto estava bêbado.

    O vagabundo descobre que o aluguel da garota está atrasado e que ela e sua avó correm o risco de serem despejadas de seu apartamento. Com o objetivo de conseguir dinheiro para a moça, ele começa a trabalhar como varredor de ruas e até mesmo como pugilista em uma cômica competição de boxe. Eventualmente, o milionário, novamente bêbado, dá mil dólares ao vagabundo que pagará não só o aluguel, mas também uma operação para os olhos da garota. Infelizmente, o vagabundo é injustamente acusado de roubar o dinheiro quando o milionário ficou sóbrio. O vagabundo consegue fugir com o dinheiro e, ao dá-lo para a garota, ele diz que irá embora e que se ausentará durante alguns meses. Logo depois, ele é capturado e enviado ao presídio.

    Vários meses depois, o vagabundo é libertado da prisão e acaba na mesma esquina onde a moça, agora com a visão restaurada, abriu uma floricultura com sua avó; cada vez que um homem rico entra na loja, a menina fica imaginando se ele é o seu misterioso benfeitor.
    Desenvolvimento
    1ª etapa
    Apresente a biografia de Charles Chaplin. Promova uma discussão sobre a vida do artista com a turma. Organize uma sessão de cinema em sala. Não apresente informações sobre o filme. Peça que os alunos façam anotações sobre partes do enredo que julgarem importantes durante a exibição. Isso os ajudará a retomar a história na próxima etapa.

    2ª etapa
    Ao fim do filme, solicite que todos façam um breve relato oral do que foi visto. Converse com a turma sobre o tema principal da história. Direcione as discussões para o uso das marcas temporais usadas (a utilização de diferentes advérbios e tempos verbais, por exemplo).

    3ª etapa
    O filme é dividido em trechos que podem ser considerados capítulos. Peça que os alunos coloquem títulos em cada um deles. Construa com a turma textos narrativos sobre o primeiro capítulo em discurso direto e indireto. Peça que comparem e elenquem as diferenças e as características de cada um. Eles devem notar as diferenças de efeito entre os tipos de discurso e suas pecualiaridades: o direto usa recursos de pontuação (como as aspas, o travessão e o parágrafo) e, às vezes, os verbos do dizer (afirmar e dizer, por exemplo) para reproduzir a fala dos personagens, e o indireto emprega verbos na 3ª pessoa para contar o que diz o personagem.

    4ª etapa
    Retome os capítulos e anote-os em um cartaz. Divida a turma em grupos e distribua os trechos entre eles. Peça que cada grupo escreva a narrativa do trecho selecionado nos dois tipos de discurso. Promova a apresentação dos textos redigidos pela turma ao mesmo tempo em que exibe as cenas de cada trecho narrado. Faça isso com as duas versões da narrativa produzidas pelos grupos. Assim, será possível chamar a atenção para o efeito causado pelos diferentes discursos.

    5ª etapa
    Hora de revisar e reescrever os textos da turma. Troque as produções entre os grupos. Peça que eles as releiam e corrijam. Escreva as orientações para as correções no quadro: a ação da narrativa é apresentada com lógica e organização? Há coesão e coerência no texto? Ele é objetivo e claro? Apresenta as características de um texto narrativo no discurso usado? O que é preciso alterar, sem deixar de lado as características do discurso direto e indireto?

    Avaliação
    Verifique se os alunos se expressam, oral e textualmente, com lógica e organização. Compare as relações feitas por eles entre as imagens e a ação presentes no filme e nas produções escritas. Analise se os textos finais apresentam as características dos discursos direto e indireto.

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