Ao avaliar seus alunos, boa parte dos professores parece ter se
rendido à burocracia do sistema educacional. Aplicam provas e solicitam
trabalhos, em muitos casos, apenas em virtude da exigência de que um número ou
conceito seja associado ao desempenho de cada estudante ao final de um período
letivo. O francês Charles Hadji
prefere valorizar outro modelo de avaliação, que chama de "formativa", voltada para o
conhecimento mais aprofundado de cada aluno e, por conseqüência, para a
melhoria da aprendizagem. Doutor em filosofia, ele trabalhou durante toda a
carreira com a formação de professores. Autor de diversos livros sobre práticas
de avaliação e processos de aprendizagem. Segundo o autor a Avaliação é complexa, temos que ver o
todo e não as partes, avaliar é medir,
pesar, somar, multiplicar e dividir - Veja que “tirar” não faz parte dessa matemática, só assim o professor
conseguirá visualizar as habilidades de cada aluno.
Toda e qualquer avaliação pressupõe objetos e critérios. Habitualmente, na escola, o único objeto avaliado é o aluno ou, às vezes, só a sua aprendizagem e, somente enquanto um produto. Mas, no processo de ensino e aprendizagem deveríamos avaliar também outras questões, tais como: os seus objetivos, os conteúdos, as propostas de intervenções didáticas com seus materiais e recursos utilizados. Os critérios são o referencial da avaliação e devem traduzir a natureza da educação institucionalizada. O termo critério quer dizer discernir. Em sua acepção comum, indica uma regra para julgar a verdade. Filosficamente, uma característica para avaliar algo. É o que serve de fundamento para um juízo. Em síntese pode-se dizer que critério de avaliação é um princípio que se toma como referência para julgar alguma coisa.
ResponderExcluirAvaliação formativa é valorizar a bagagem do aluno, é avaliar o todo.
Profª Maria Luiza
ResponderExcluirQuanto à formação a avaliação pode ser diagnóstica, formativa e somativa. Uma avaliação diagnóstica ou inicial faz um prognóstico sobre as capacidades de um determinado aluno em relação a um novo conteúdo a ser abordado. Trata-se de identificar algumas características de um aluno objetivando escolher algumas seqüências de trabalho mais bem adaptadas a tais características. Tenta-se identificar um perfil dos sujeitos antes de iniciar qualquer trabalho de ensino, sem o que, com certeza, estaria comprometido todo o trabalho futuro do professor. O diagnóstico é o momento de situar aptidões iniciais, necessidades, interesses de um indivíduo, de verificar pré-requisitos. É, antes de tudo, momento de detectar dificuldades dos alunos para que o professor possa melhor conceber estratégias de ação para solucioná-las.